A ITÁLIA QUE MEUS AVÓS NÃO CONTARAM – A DOLCE VITA SEM FILTROS por Vitto Hödgar Porque amar a Itália é fácil. Difícil é amar a Itália real . A Itália das fotos você já conhece: gelato perfeito, pôr do sol em Positano, gente bonita gesticulando, mesas longas de domingo. Mas existe outra Itália — a que ninguém posta. A que fecha “excepcionalmente” no dia em que você foi. A que pede um selo que só vende na tabacaria. A que diz “è così” e encerra a conversa. É dessa Itália que este livro fala. Quem conta é um dentista nascido no Brasil, com sangue italiano e alemão — alguém que aprendeu a viver entre a planilha e o improviso e achou que isso o deixava pronto para morar na terra dos antepassados. Não deixou. Ele chegou esperando acolhimento imediato, reconhecimento automático e aquele tapete vermelho imaginário que todo descendente monta na cabeça… e encontrou filas, horários absurdos, burocracia medieval com aplicativo e italianos absolutamente geniais na arte de viver bem mesmo quando nada está funcionando. O livro levanta a cortina e mostra o bastidor: como um país pode ser ao mesmo tempo lindo e cansativo; como a Itália foi “montada” ao longo da história com seus heróis e vilões, depois decidiu criar seu próprio idioma e continuar funcionando no improviso; descubra como é viver na Itália entre três identidades (brasileira, italiana e alemã) sem caber totalmente em nenhuma; e como é, finalmente, ter o passaporte italiano nas mãos e descobrir que pertencimento não vem grampeado no passaporte . É uma narrativa sobre pertencimento adulto : o momento em que a Itália de cartão-postal esbarra na Itália que trabalha, paga contas, educa filhos, discute política na mesa e atrasa porque estava vivendo. É também sobre a frustração elegante de quem percebe que “ser de lá” é menos biologia e mais convivência. Este livro é para você se: ✅ você ama a cultura italiana, mas quer ver também a cozinha e não só o salão; ✅ você tem sobrenome italiano e desconfia que a família pulou alguns capítulos da história; ✅ você vai morar (ou já morou) e prefere rir dos choques culturais em vez de sofrer neles; ✅ você gosta de relatos de imigração sem vitimismo, com ironia e com pé na realidade; ✅ você é do tipo que, antes de viajar, quer entender o país — não só fotografá-lo. Este livro não é: ❌ guia de viagem com “10 lugares secretos na Itália”; ❌ manualzinho de “como tirei a cidadania em 6 passos”; ❌ desabafo de quem “a Europa não me valorizou”. É o retrato lucidamente apaixonado de um país que fascina o mundo mesmo funcionando à sua própria maneira. Por que este exemplar vale a compra: 📎 Apêndice atualizado sobre cidadania italiana (2025): o que mudou, o que está mais lento, o que ainda é mito — explicado sem juridiquês. 🗂️ Glossário afetivo-burocrático italiano: de prenotazione a marca da bollo , o dicionário real das palavras que vão aparecer na sua vida assim que você sair da zona turista. 🧭 Chave de leitura da Itália real: para você chegar sabendo que o “é assim” não é ofensa pessoal — é o sistema. Entre. Sente. Peça um café ☕ (ele vai demorar um pouco, alguém vai passar na frente, alguém vai conversar sobre política — e isso faz parte). E leia. Porque a Itália que mostram nas redes é linda. A Itália que eu te conto — sem romantização e com afeto irônico — é infinitamente mais divertida. 🛒 Adicione ao carrinho agora e vá para a Itália sabendo onde está entrando.