No Antigo Egipto, Bentreshit era uma jovem sacerdotisa do templo de Osíris, em Abidos. Seti I, um dos mais poderosos faraós da XIX Dinastia, apaixonou-se por ela, mas o amor entre ambos era proibido, e a punição foi severa: a separação forçada e a morte precoce da jovem. Três mil anos depois, Dorothy Eady, uma mulher inglesa do século XX, afirma ser a reencarnação de Bentreshit. Desde a infância, manifesta recordações vívidas da sua vida no Egipto Antigo, surpreendendo egiptólogos e desafiando a ciência. Mas a sua história vai muito além de simples memórias: as suas revelações foram confirmadas pela arqueologia. Sob o nome de Omm Sety, colaborou em escavações e revelou segredos do templo de Seti I antes mesmo de os arqueólogos os descobrirem. Foi ela quem indicou a localização de uma fonte subterrânea oculta em pleno deserto – algo que parecia impossível, até que as escavações a confirmaram. A precisão dos seus conhecimentos fez com que especialistas, mesmo os mais céticos, tivessem de admitir que possuía informações impossíveis de obter por meios convencionais. Muito mais do que uma história de amor imortal, esta é uma das mais impressionantes evidências da reencarnação jamais documentadas. Narrada pela pena magistral de Hermínio Miranda, esta obra transporta o leitor até às margens do Nilo e aos segredos do tempo.