Nas Mãos do Vento nasceu na aurora de um novo dia sem se fazer anunciar, como uma brisa que rasga a descrença, sopro de vida que fez tilintar um espanta espíritos. Aragem que, sussurrada, nos acorda da letargia dos sentidos. Nas mãos de um vento sereno vi chegar um sorriso, envolto numa névoa de mistério. Nas mãos de um vento solitário, ouviu-se um nome que entoava num canto sibilante entre a lua e a paixão. Vieram também aragens singulares e ventanias sombrias. Com todos esses ventos, escrevi prosas e poemas, neles vertendo sonhos e inquietudes de um mundo à beira da insanidade.